Políticas Públicas para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no enfoque da Agroecologia” foi o tema da palestra

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Estudantes, professores e profissionais interessados de 33 municípios cearenses e de outros estados brasileiros estão em Juazeiro do Norte, onde participam até amanhã (13) do II Congresso Cearense de Agroecologia. O evento está acontecendo no novo campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Cariri, que abriga dez cursos de graduação, conta com 1.300 alunos, 183 professores e se prepara para ofertar seu primeiro curso de Mestrado (Desenvolvimento Sustentável).

Foi nesse ambiente de plena efervescência de conhecimentos e intensa vida acadêmica que se deu, na noite do último dia 11, a abertura oficial do Congresso. Lá, estiveram o secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado, Antônio Rodrigues Amorim, o presidente do Congresso, Joaquim Torres Filho, o diretor do Campus, Ricardo Luís, o presidente Ematerce, Itamar Teixeira, dentre outras autoridades e uma grande plateia.

Na ocasião, os participantes puderam assistir à palestra do secretário Amorim, que se debruçou sobre o tema “Políticas Públicas para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no enfoque da Agroecologia”. Ele destacou a importância da valorização da biodiversidade e revelou que esse é um dos preceitos que norteiam as atividades da SDA em todoso interior do Estado, bem como a recuperação dos solos e os investimentos em quintais produtivos. Para ele, a agroecologia está se confirmando cada vez mais como estratégia para o desenvolvimento rural com sustentabilidade econômica, social e ambiental.

De acordo com o presidente do Congresso, a agroecologia tem base em diversas áreas do conhecimento e estuda os processos de desenvolvimento a partir de um enfoque sistêmico, adotando o agroecossistema como unidade de análise na transição dos modelos convencionais de agricultura para estilos de desenvolvimento rural sustentáveis.

Ao final da palestra de Amorim, o presidente falou sobre a importância da sua apresentação. “Somos privilegiados em contar com a sua contribuição, que alia toda uma existência de vida no campo com a função gestora de uma das pastas mais atuantes do atual Governo do Estado”, declarou.

Assessoria de Comunicação da SDA – Jully Gomes (85) 3101.7631

II Congresso Cearense de Agroecologia em fotos

Encerrou-se hoje com visitas técnicas a experiências exitosas em Agroecologia, o II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA. Durante 4 dias, agricultores, técnicos, professores, estudantes e profissionais liberais, discutiram vários temas ligados à Agroecologia. O evento foi realizado no Campus da UFC Cariri, Hotel Verdes Vales e Fatec Cariri.

Matéria jornal o estado

Visão holística
Juazeiro recebe Congresso Cearense de Agroecologia
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Veja também
Por Tarik Otoch

Juazeiro do Norte, 10 de novembro de 2010. Vi começar mais um evento de cunho socioambiental no Ceará esta semana (confira outros exemplos nesta mesma edição). É o II Congresso Cearense de Agroecologia (II CCA), cujo tema central será “Agroecologia rumo ao desenvolvimento sustentável”.

Na programação constam oficinas, mini-cursos, palestras, conferências e visitas técnicas, incluída a Feira de Agroecologia do Cariri (você pode acessar o roteiro completo no endereço www.aceg.ufc.br/eco2010).

O II CCA vai ser realizado no campus da Universidade Federal do Ceará, no Cariri. O objetivo primordial é contribuir para a construção de conhecimentos científicos e práticas agroecológicos, abordando aspectos sociais, ambientais e econômicos. O incentivo à pesquisa cientifica e à extensão rural também serão centrais, diante de questões como a mudança climática e as consequências para a agricultura familiar no Estado do Ceará.

Apesar de ter âmbito estadual, espera-se a participação de representantes de vários Estados do Nordeste próximos à região do Cariri.

A expectativa é de aproximadamente mil participantes, entre agricultores, estudantes universitários, professores e pesquisadores, técnicos e representantes da sociedade civil organizada. As inscrições encerram-se amanhã e custam R$ 50 para estudantes e R$ 100 para profissionais.

Para o presidente da comissão organizadora do II CCA, professor Joaquim Torres, a agroecologia no Nordeste vem obtendo êxitos através de experimentos de universidades, ONGs, assentamentos e técnicos que militam na área, endossados pelo apoio do governo federal. E o momento ainda tende a melhorar. “Assim como a agricultura orgânica tem tido uma evolução, a agricultura agroecológica nos tempos atuais tende a crescer face à demanda por consumo de produtos mais naturais”.

Contudo, para Joaquim, a agroecologia ainda carece de uma maior difusão no meio acadêmico. Sintoma disso é a ausência de uma disciplina de Agroecologia em cursos de Agronomia. E o II CCA também vem para suprir essa demanda, ao incentivar pesquisas e socializar os resultados científicos da ICID 18, realizada em agosto em Fortaleza.


O que é
agroecologia
É um modelo de sistema agropecuário integrado, socialmente justo e ambientalmente correto. Entendida também como tecnologia social, que usa uma estratégia com base em diversas áreas do conhecimento, sob um enfoque sistêmico, holístico.
O conceito adota o agroecossistema como unidade de análise na transição dos modelos convencionais de agricultura (e de desenvolvimento rural) para estilos de agricultura e de desenvolvimento rural sustentáveis.

Ceará vai sediar Congresso Brasileiro em 2011
Fortaleza foi escolhida para sediar a sétima edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia (VII CBA), que acontecerá em novembro de 2011.

É a primeira vez que o evento será realizado no Nordeste, onde deve dar destaque para as propostas da agroecologia na convivência com o Semiárido. O tema será “Ética na Ciência: Agroecologia como paradigma para um novo modelo de desenvolvimento”.

Além de conferências, debates e apresentações de trabalhos acadêmicos, devem ser apresentados, no evento, experiências agroecológicas de agricultores familiares e de ONGs e movimentos sociais que atuam na região.

Em 2009, durante o VI Congresso Brasileiro de Agroecologia e o II Congresso Latino-americano de Agroecologia, realizados em conjunto em Curitiba, foi destacado na Carta do Congresso “o papel da Agroecologia para a mudança de paradigma de desenvolvimento, capaz de construir uma agricultura biodiversa, de base familiar camponesa e resiliente às mudanças climáticas”.

Informes IICCA

Como chegar até o campus da UFC Cariri em Juazeiro do NOrte? Veja em: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-br&biw=979&bih=407&q=como+chegar+no+campus+da+ufc+em+juazeiro+do+norte+cear%C3%A1%3F&gbv=2&ie=UTF-8&sa=N&tab=il

Pegar Av. Leão Sampaio em direção a Barbalha, fazendo retorno após restaurante La Favorita para pegar Av. Plácido Aderaldo Castelo, dobrando após o Hotel Verdes Vales na Av. Tenente Raimundo Rocha e seguir até o final desta.

O posicionamento no mapa é aproximado
Av. Tenente Raimundo Rocha s/n
Campus Reitor Icaro de Sousa Moreir, Juazeiro do Norte - CE, 63040-360

Como chegar
(0xx)88 3572-7206/7243

LISTA DE TRABALHOS ACEITOS

A Comissão Organizadora do II CONGRESSO DE AGROECOLOGIA comunica que os resultados de aceite de trabalhos já se encontram no link http://submissoes.cariri.ufc.br/agro2010/

A programação do evento será realizada em quatro ambientes: Auditório da UFC Cariri, HALL da UFC Cariri, Hotel Verdes Vales e FATEC Cariri.

Informações

A comissão organizadora do evento informa:

1. Submissões de artigos até o dia 25 de outubro;

2. Agricultores que se inscreverem on line devem apresentar no credenciamento o DAP

3. Inscrições até dia 09/11/2010 on line e dia 10/11/2010 somente em cash

4. A inscrição somente será confirmada com o devido pagamento;

5. Ao todo o limite de inscritos é de 1000 participantes.

Economia Solidária

Economia Solidária

Antes de falar de economia solidária, vamos começar falando do que é economia. Ela atualmente é a atividade que se ocupa da produção, distribuição, acumulo e consumo de riquezas.

Quando surgiu, a economia, significava a “arte de bem administrar uma casa ou estabelecimento”. Era conseqüência do trabalho e imaginação humana. Só que agora ela tem vida própria. E ainda, comanda a vida de muita gente, passou a valer mais do que o próprio trabalho.

A economia solidária vem mostrar que as coisas se inverteram. Ela retorna para as origens da economia, onde o verdadeiro valor vinha do trabalho, do saber da criatividade e da solidariedade.

Esta nova economia se faz com um novo jeito de ver as pessoas, as coisas e o mundo. Ele cria maneiras de incluir no trabalho e gerar renda para pessoas desempregadas ou excluídas do mercado de trabalho, ou para aqueles que desejam construir novas relações de produção baseadas nos valores de cooperação, partilha e reciprocidade.

Justamente por isso que ela se mostra um modo inteligente de organizar o consumo, a produção e o comercio. Ela busca construir o melhor para todos a partir de uma auto-gestão ética e sustentável. O respeito pelo indivíduo, com suas capacidades e experiências diferentes, possibilita a cooperação entra cada um e para o grupo todo.

Essa transformação toda começa na verdade quando cada indivíduo vira sujeito de sua própria vida, mudando assim os valores das pessoas e da comunidade. Mas não há receita pronta, se constrói essa economia nova a partir da realidade que já existe.


Texto extraído: http://www.agroecologia.inf.br/secoes.php?vidcanal=11

Últimas do II Congresso Cearense de Agroecologia

A Comissão Organizadora do II Congresso Cearense de Agroecologia informa que:

1. Não haverá inscrição na hora do evento. Todas as inscrições serão on line (www.aceg.ufc.br/eco2010).

2. Foram disponibilizados 40 vagas no IFCT Campus do Crato para hospedagem de estudantes;

3. Inscrições serão limitadas a 800 (estudantes e profissionais) e 200 (agricultores).

Parabéns pelo Dia do Agrônomo

A Comissão Organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA saúda todos os engenheiros agrônomos pela passagem de seu dia.

ORAÇÃO DO AGRÔNOMO

"HERDARÁS O SOLO SAGRADO E A FERTILIDADE SERÁ TRANSMITIDA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO;

PROTEGERÁS TEUS CAMPOS CONTRA A EROSÃO E TUAS FLORESTAS CONTRA A DESOLAÇÃO;

IMPEDIRÁS QUE TUAS FONTES SEQUEM E QUE TEUS CAMPOS SEJAM DEVASTADOS;

PARA QUE TEUS DESCENDENTES TENHAM ABUNDÂNCIA PARA SEMPRE".

Faltam 30 dias para o II Congresso Cearense de Agroecologia

Se você não fez sua inscrição, garanta já sua participação no II Congresso Cearense de Agroecologia. Vá até www.aceg.ufc.br/eco2010 e faça já sua inscrição.
Fale conosco: iiccagroecologia@cariri.ufc.br ou através deste blog, ou (88)96310454 e (85)33669736 e (88)35727243

Mais novidades para o II CCA

Aconteceu ontem, dia 08 de outubro de 2010, reunião da Comissão Organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA em Juazeiro do Norte no Campus da UFC Cariri. Algumas decisões foram tomadas:

1. Estudantes da Agronomia - FEAB, irão dispor de hospedagem (40 vagas) no IFCE Campus Crato, devendo lista ser enviada previamente com nome completo, ID e CPF para email joaquim.torres@ufc.br Haverá ônibus para levá-los até o evento.

2. A transmissão por videoconferência será efetivada a partir da sala de videoconferência da FATEC Cariri, havendo transporte para os congressistas.

3. Reforçado o fato de que todas as inscrições deverão ocorrer na forma on line com limite de 800 (estudantes, profissionais e outros) e 200 (agricultores).

4. Data limite para envio de artigos 25/10/2010.

5. Só terão acesso às dependências do evento aqueles devidamente credenciados.

II CCA NOVOS INFORMES

A Comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA AVISA QUE:

1. A data do evento será: 10 a 13 de novembro de 2010 (confirmadíssimo!).

2. Maiores informações através deste blog, do portal do evento: www.aceg.ufc.br/eco2010, com a empresa de eventos www.destakeventos.com ou através dos telefones: (085)33669736 (ACEG), (88)35727243 (secretaria do evento) ou ainda (88)96310454 (Prof. Joaquim Torres - Presidente do evento; joaquim.torres@ufc.br ).

3. Hospedagem para 200 agricultores no Centro de Extensão do Crato, devendo as instituições que representem a classe enviar com antecedência os respectivos nomes. Hospedagem para estudantes está sendo negociada com o IFCE também no Crato, mas ainda não obtivemos resposta.

Informes IICCA

A Comissão Organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA confirma a data de realização do evento no período de 10 a 13 de novembro de 2010.

DATAS IMPORTANTES

Envio/Alteração de trabalhos: De 18 de Agosto até 25 de Outubro de 2010

Análise dos trabalhos : 25 de Outubro a 05 de Novembro de 2010

Divulgação dos trabalhos aceitos: até 05 de Novembro de 2010

Mapas de apresentação de trabalhos : 10 de Novembro de 2010


Apresentação

A Comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA, através da comissão técnica científica, torna pública a abertura de inscrições e estabelecem normas relativas à participação no II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA, que será realizado no período de 10 a 13 de novembro de 2010, na sede do Campus Cariri em Juazeiro do Norte.

O II Congresso Cearense de Agroecologia tem como objetivo contribuir para a construção de conhecimentos científicos e práticas agroecológicas sustentáveis, abordando aspectos sociais, ambientais e econômicos e incentivar a pesquisa científica e a extensão rural, diante de questões como as mudanças climáticas e as conseqüências para a agricultura familiar no Estado do Ceará.

Consulte o edital do Encontro para maiores informações.

II Congresso Cearense de Agroecologia

Tendo como tema “Agroecologia rumo ao desenvolvimento sustentável”, o II Congresso Cearense de Agroecologia (CCA) será realizado em Juazeiro do Norte, no campus da Universidade Federal do Ceará (UFC) do Cariri, no período de 10 a 13 de novembro de 2010. O público alvo é constituído de profissionais ligados à área, técnicos, estudantes e agricultores, com uma expectativa de 1.000 participantes e 200 agricultores e agricultoras familiares.
A Agroecologia está se confirmando cada vez mais como estratégia para o desenvolvimento rural com sustentabilidade econômica, social e ambiental. Com base em diversas áreas do conhecimento, estuda os processos de desenvolvimento a partir de um enfoque sistêmico, adotando o agroecossistema como unidade de análise na transição dos modelos convencionais de agricultura e de desenvolvimento rural para estilos de agricultura e de desenvolvimento rural sustentáveis.
O Campus da Universidade Federal do Ceará no Cariri é responsável pela organização do II Congresso Cearense de Agroecologia, promovido em parceria com a ACEG – Associação Científica de Estudos Agrários, e a Fundação Konrad Adenauer através do Projeto Agricultura Familiar, Agroecologia e Mercado (AFAM), co-financiado pela União Européia. Além disso, conta com a parceria da Embrapa Agroindústria Tropical, da Ematerce, do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido e outras entidades. Na região do Cariri conta entre outras com o apoio da Associação Cristã de Base (ACB) e a Fundação Araripe.
O evento constará de oficinas, mini-cursos, palestras, conferências e visitas técnicas. Uma das visitas técnicas será a Feira de Agroecologia
Mais informações (inscrição e submissão de artigos científicos): www.aceg.ufc.br/eco2010
O blog do evento é www.iiccagroecologia.blogspot.com

Especial caderno Regional "Semiárido em transição" Diário do Nordeste 12/092010

No Cariri, a cisterna recebe uma identidade bem regional, depois de fazer a junção de algumas técnicas, aproveitando ao máximo os processos de captação da água da chuva. Batizada de Chapéu de Padre Cícero, o novo modelo vem sendo utilizado em projetos comunitários. Uma das primeiras está sendo testada este ano, no Município de Nova Olinda.

A ideia era captar água com mais eficiência. Os técnicos da Associação Cristã de Base (ACB), do Crato, observaram que a cisterna calçadão poderia ter uma melhor forma de aproveitamento da água. Até aí, o que descia do telhado e poderia ir para a cisterna não estava sendo aproveitado. E era muito mais desperdício do que a absorção do sistema de calçadão. O passo seguinte foi criar uma técnica que não precisasse de tanto espaço para a calçada e, com isso, tivesse o aproveitamento do telhado da cisterna, além de usar o formato circular e ter o plantio em forma de mandala, com culturas diferenciadas.

Há quatro meses, cerca de 15 famílias da Casa de Farinha Dona Soledade, da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Sítio Serra do Catolé, aproveitam a água da cisterna de 50 mil litros para a produção. Um resultado que tem dado alegria, num dos anos de pior fase chuvosa da década. A partir do próximo mês os produtores passarão a comprar água para continuar o processamento da mandioca para a produção de farinha e goma, já que as chuvas foram poucas este ano. Mas já nas duas primeiras puderam constatar a eficiência do novo processo.

Marca regional

Aprovado o projeto, e já com pedidos, o diretor executivo da ACB, Jorge Pinto, destaca que se buscou, por meio de pesquisa da própria instituição, um nome que fizesse justiça à descoberta do processo. “A ideia de criar uma marca regional, a cisterna Chapéu de Padre Cícero, passou a ser uma referência de construção”, afirma. Algo simples, mas que partiu de uma observação bem trabalhada. A cisterna em formato circular e com um cone no meio acumula de 50 a 54 mil litros, capta água da chuva do telhado, do calçadão e leva para o sistema mandala.

Por enquanto, os produtores têm cultivado pouco em redor do calçadão circular. Há alguns pés de mandioca, e a palma para o gado. Mas o diretor da ACB diz que o processo será melhor organizado, já que a entidade é uma referência desse projeto. No Cariri, até o momento, tem pelo menos três dentro desse sistema, em que há outra vantagem: o custo reduzido da produção. Antes da cisterna, conforme o agricultor Antônio Prudêncio Gerônimo, da Associação Comunitária, se comprava a água por até R$ 50,00 em carro-pipa. Se não fosse a água acumulada da cisterna, já teriam gasto cerca de R$ 400,00, só em água. Esse valor seria diretamente descontado na produção.

A cultura das cisternas tem sido motivo de análise constante por parte dos coordenadores desse processo na região. Segundo Jorge, as novas formas de convivência com a estiagem têm possibilitado uma melhor qualidade de vida para as pessoas. A implantação das cisternas, dentro do Programa de 1 Milhão de Cisternas (P1MC), começou a ser implantado no Cariri desde 2001.

Chuva insuficiente

De lá para cá, milhares de famílias são assistidas na região e mais uma demanda a ser atendida, seja por meio de projetos comunitários ou simplesmente em suas próprias casas, com a implementação das cisternas de placas, de 16 mil litros. Só que, este ano, não choveu o suficiente para os reservatórios permanecerem cheios por mais tempo. Na maioria das localidades, há assistência por meio de carro-pipa. Onde a Defesa Civil não chega, a compra das carradas de água chega a até R$ 80,00. É o que vai acontecer com os integrantes da Casa de Farinha, que de agora em diante terão que comprar água para tocar o processamento local da mandioca.

Segundo Jorge, as mudanças vêm sendo acompanhadas pela entidade junto às famílias da zona rural. São mulheres chefes de família, com crianças na escola, idosos, portadores de deficiência. A ACB tem trabalhado atualmente com 18 municípios da região. Mas todas as cidades do Cariri estão com cisternas.

O trabalho foi desenvolvido com o envolvimento inicial da Cáritas Diocesana e da ACB, que inicialmente era unidade executora e continua agora como gestora, também com projeto junto ao Governo do Estado para implantação de cisternas. Mesmo assim, a demanda é alta.

PROTAGONISTA

Mudanças para melhor

“Era muito difícil ter que sobreviver em cima da serra apenas com a água dos barreiros. Sempre tínhamos que percorrer várias léguas para ter água de beber. Ia buscar no lombo de jumento. Hoje, existe seca, não é fácil a gente passar por esse momento, mas a forma de viver é diferente”, afirma a agricultora Maria de Fátima do Nascimento, de Nova Olinda".

AGROFLORESTA

Agricultor aproveita a água para cultivar morangos

A experiência com morangos é a mais recente. Na Chapada do Araripe, o que parece uma fruta desconhecida para a maioria dos moradores passou a ser um capricho no pequenino plantio de José Cazuza da Silva, conhecido por Zé Padre. Ele resolveu, em meio a milhares de plantas que cultiva dentro de sua agrofloresta, experimentar o cultivo da espécie. A partir de uma pequena muda, ofertada por uma amiga, passou a ter dezenas cultivadas em seu terreno. E também pequenos e doces morangos, que só chegaram após um ano de espera.

Há mais de dez anos, Zé Padre faz um trabalho de formiguinha em uma terra que antes não tinha nada. Nem água. Para ele, mesmo não sendo tão fértil, sempre tem alguma coisa para comer. Aos pouquinhos, na sua experiência de agroflorestamento, torna-se uma referência para as experiências desenvolvidas sempre com o apoio da Associação Cristã de Base (ACB).

Na área de pelo menos cinco hectares de terras de Zé do Padre, toda ocupada com diversas espécies de plantas, ele foi o primeiro a receber a cisterna calçadão na região. E lá fez brotar do chão, regada pela água da nova técnica de captação, os plantios que ele diz ser fruto também da paciência. É um amante da natureza, mas também lembra dos momentos de sofrimento que teve de passar por conta das secas consecutivas, que estão sendo minimizadas graças ao apoio das cisternas em sua casa.

As suas primeiras mudas de morangos, por exemplo, estão plantadas dentro de um canteiro econômico. Uma lona e terra adubada por cima e um pouco de água diariamente garantem a sobrevivência do plantio. Mas não dá para comercializar o produto. A produção não oferece oportunidade para a venda. São poucos e a criançada aproveita.

Ao lado do calçadão da cisterna, alguns maracujás, bananeira, cajueiros, coqueiros e por aí vai. Todos eles fazem a alegria do homem que passou a ser chamado até de teimoso e bobo pelos vizinhos, por ter que esperar por tanto tempo para obter o resultado do que planta. Mas que vem, depois de alguns anos, tendo um bom proveito com os frutos que colhe, numa das áreas de maior carência de água da região, em cima da serra do Araripe. Dá para comer, e isso é visto em seu rosto. Pele rosada, aparência saudável. O resultado de uma boa alimentação.

“Quando cheguei aqui, essa terra não nascia nada. Agora, já sai algumas plantinhas, naturalmente”, diz. E essa prova de paciência chama a atenção para quem passa pela frente do seu terreno. No canteiro econômico, dividiu a plantação com o coentro, mas no morangueiro começou a crescer ramos.

Notícias sobre o congresso

* Já se encontra na internet a página do evento: www.aceg.ufc.br/eco2010 , lá você encontrará informações sobre o evento, bem como poderá fazer as inscrições e submissões do trabalho.

**Artigos submetidos ao congresso deverão ser no formato expandido. Avisamos que haverá ISBN para os artigos publicados.

***Sebrae participará do congresso com inovações na área da agroecologia.

Notícias IICCA

A Comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA comunica que já estão abertas as inscrições para o congresso e para submissão de artigos expandidos. O portal do evento está fora do ar, devendo retornar nesta segunda, por motivos de processamento na emissão da boleta bancária para inscrição.

A empresa Destak eventos, responsável pela logística do II CCA, esteve reunida com a comissão organizadora do evento em Juazeiro do Norte nos dias 23 e 24 de agosto, ocasião em que foram checados todos os pontos de realização do IICCA.

Chamada dos artigos

Apresentação

A Comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA, através da comissão técnica científica, torna pública a abertura de inscrições e estabelecem normas relativas à participação no II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA, que será realizado no período de 10 a 13 de novembro de 2010, na sede do Campus Cariri em Juazeiro do Norte.

O II Congresso Cearense de Agroecologia tem como objetivo contribuir para a construção de conhecimentos científicos e práticas agroecológicas sustentáveis, abordando aspectos sociais, ambientais e econômicos e incentivar a pesquisa científica e a extensão rural, diante de questões como as mudanças climáticas e as conseqüências para a agricultura familiar no Estado do Ceará.

Consulte o edital do Encontro para maiores informações.

edital disponível em: http://submissoes.cariri.ufc.br/agro2010

Notícias do II CCA

O Congresso apresentará a seguinte programação:

Palestras de abertura, introduzindo aos conceitos da Agroecologia, suas propostas e perspectivas, propiciando um nivelamento para os participantes do congresso.

Conferência Nacional com o objetivo de gerar debates, reflexões e atuações na área a partir de um intercâmbio de experiências com outros estados do Nordeste e do Brasil.

Painéis Paralelos para a abordagem de temas transversais importantes para a compreensão mais abrangente da agroecologia.

Seminário de Construção do Conhecimento Agroecológico, para que os participantes problematizem e compreendam, mediante a apresentação de experiências, as várias formas de consolidação da agroecologia, com inscrição e seleção de experiências sistematizadas.

Apresentação de trabalhos técnico-científicos, com exposição de porters, para aprofundar a reflexão dos temas, assim como explanação de novos conhecimentos para a atuação.


Oficinas para transmitir tecnologias apropriadas para atender as diversas realidades dos participantes.

Mini-cursos, antecedendo a abertura do Congresso, para introduzir em tecnologias apropriadas para o manejo agroecologico. .

Feira da Agroecologia que se constitui como um espaço de apresentação de produtos e troca de informações.

Visitas de Campo, antes e após o Congresso, dando a oportunidade de conhecer experiências exitosas de agroecologia no Cariri

Momentos Culturais, mostrando a rica diversidade de manifestações culturais do Cariri
METODOLOGIA

A promoção da construção do conhecimento agroecológico no Estado do Ceará tem como princípio a democratização dos meios de disseminação desse conhecimento, para tanto o evento trabalha uma abordagem participativa. A participação de agricultores familiares agroecológicos deve ser garantida para o intercâmbio com pesquisadores científicos, docentes e estudantes, consolidando os saberes e práticas a partir da reflexão dos temas discutidos.

Dentro do espaço acadêmico pretende-se contribuir para o desenvolvimento da agroecologia como ciência, com novos enfoques metodológicos para a construção desse conhecimento, sendo conduzidos a partir da interação entre as comunidades rurais e o universo científico-acadêmico.

O Congresso será organizado em quatro áreas temáticas: .

1) Mudanças climáticas no semiárido e manejo ecológico;
2) Agroecologia, Economia ecológica e Economia solidária;
3) Organização social no campo;
4) Educação do Campo – mudança de diretrizes de ensino, pesquisa e extensão.


Simultaneamente será realizado o Seminário de Construção do Conhecimento Agroecologico para sistematizar as experiências agroecologicas, estando previsto a realização de oficinas regionais e outra estadual. A EMBRAPA Tabuleiro Costeiros está prevendo a realização de seminário regional do Nordeste e a convocação de entidades em outros Estados para realizar as suas sistematizações, definindo-se as apresentações para o Congresso, em novembro.

Como preparação do Congresso está previsto a realização de seminários regionais em cinco territórios estratégicos, para mobilização efetiva, discussão e preparação dos temas a serem apresentados, definição das delegações de representantes das entidades e dos agricultores.
Visite o nosso portal: www.aceg.ufc.br/eco2010

CHAMADA DOS TRABALHOS PARA O CONGRESSO

A comissão técnica-científica do II Congresso Cearense de Agroecologia, reune-se nesta sexta-feira (06/08) em Juazeiro do Norte para definir o cronograma de chamada para os trabalhos que deverão ser apresentados na forma de poster no evento.

Na próxima semana, já indicaremos o procedimento para envio dos resumos em fun~ção das áreas temáticas.

Novidades do congresso

1. A comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA no intuito de profissionalizar ainda mais o evento, contratou os serviços da Destak Eventos. A empresa foi escolhida através de carta proposta, onde concorreu mais uma empresa. Destak eventos cuidará da logística do congresso.

2.Em reunião ocorrida na sede do CENTEC em Fortaleza, foi fechado acordo para participação dos alunos do projovem do campo no IICCA. Estiveram presentes a reunião representando o Centec: Fabiola e Marciliane e pelo projovem Kelly Arruda e João Rafael. Alunos do projovem participarão do IICCA através do sistema de video conferência do CENTEC, cuja abrangência se dá em 13 microregiões do estado do Ceará.

II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA SERÁ TRANSMITIDO POR VIDEOCONFERÊNCIA

O II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA não será inovador só no fato de ser interiorizado, mas também por sua transmissão através de videoconferência. O presidente do Congresso, Prof. Joaquim Torres foi recebido pelo Prof. René Barreira, Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, e pelo Presidente do Centec, Dr. Odorico Monteiro.
Como resultado da reunião, ficou acertado que a SECITECE e o CENTEC serão parceiros do congresso e farão a retransmissão do evento via videoconferência.

FEIRA DE AGROECOLOGIA DO BENFICA

A cada quinze dias, um grupo de produtores, estudantes, profissionais e consumidores se encontram na Feira de Agroeocologia do Benfica. Vários produtos oriundos da agricultura ecológica são comercializados, bem como a realização de oficinas abordando várias áreas temáticas no contexto da agroecologia.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE CADERNO REGIONAL www.diariodonordeste.com.br

Curso forma agricultores familiares
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O evento, que marcou a abertura do curso, contou com apresentações artísticas, de encenação voltada para a realidade do homem do campo e da execução do Hino Nacional
ELIZÂNGELA SANTOS
14/7/2010


Até 10 de agosto, 60 estudantes de 32 municípios do Ceará e de estados vizinhos estarão em sala de aula

Juazeiro do Norte. A formação no campo recebe um reforço com a implantação do Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo (Procampo). Este é o único no Estado voltado para a formação de produtores da agricultura familiar. Os alunos, professores que atuam na área rural e educadores populares já estão em sala de aula para os primeiros 30 dias de atividades. De 10 de julho a 10 de agosto, 60 estudantes de 32 municípios do Ceará e até estados vizinhos, como Pernambuco, estarão em sala de aula com formação teórica e vivências práticas.

Um seminário, realizado no Centro de Expansão, no Crato, abriu o curso. A sede do Procampo funcionará em Juazeiro do Norte, mas está passando por reformas para se adaptar à realidade do curso, já que os alunos deverão ficar praticamente internos, nos dias de realização das aulas.

Os integrantes do curso passaram por um processo seletivo para terem acesso à sala de aula. Segundo um dos coordenadores do projeto, professor Ronald Albuquerque, o Procampo está sendo implementado por uma equipe de professores da Universidade Regional do Cariri (Urca), por meio da instituição. O quadro docente conta com 30 professores.

O evento foi aberto com apresentações artísticas, como a Escola do Padre Ágio, a Solibel, formada por alunos filhos de agricultores, do Sítio Lameiro, no Crato, que teve uma projeção por levar uma educação diferenciada para os filhos dos agricultores. Em seguida, o grupo de participantes do Projeto Nova Vida, com uma encenação voltada para a realidade do homem do campo e a execução do Hino Nacional.

Segundo o professor Ronald, o curso faz parte de uma iniciativa do compromisso com os movimentos populares, por um meio diferenciado de ver a educação e inserção da população em iniciativas populares. Ele destaca o processo intenso de esvaziamento do campo. Nos anos 50 e 60 havia uma população mais equilibrada e naquela época existia o beneficiamento do algodão, no Crato. "Hoje, mais de 70% da população está na cidade e temos cerca de 17% no campo", constata, ao acrescentar o processo violento de esvaziamento do campo.

De acordo com ele, um dos objetivos do curso é reverter esse processo de esvaziamento e fazer com que a atividade agrícola, principalmente centrada na agricultura familiar, possa reverter esse processo. Ele destaca o compromisso da equipe do projeto em poder promover uma educação diferenciada, pautada na educação libertadora do educador Paulo Freire. Nesse primeiro módulo são ministradas disciplinas: Seminário Integrado, Introdução à Filosofia, Introdução à Sociologia, Introdução à Geografia, Metodologia do Trabalho Científico, e Prática de Leitura e Produção de Textos.

No Estado, já há o projeto, implantado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mas voltado para os povos indígenas. Serão quatro anos voltados para a formação desses professores. Algumas vagas também serão voltadas para instituições que atuam com projetos direcionados para o campo, mas que contemplem a agricultura familiar. O curso irá fornecer duas habilitações, uma em Linguagens e Códigos e outra de Ciências da Natureza e Matemática.

O Procampo é uma licenciatura voltada para os professores da rede pública, Estadual e Municipal, sem formação superior. As aulas de História, Psicologia, Sociologia, Direito ou Filosofia terão uma interface, conforme o coordenador, na qual entra a questão do campo, dos direitos voltados para os pequenos produtores familiares. O curso é coordenado pela professora Francisca Carminha Macedo.

Docentes

30 professores farão parte do quadro de docentes que darão aulas para os participantes do Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo (Procampo), em Juazeiro do Norte

MAIS INFORMAÇÕES:
Coordenação do Curso Procampo
Pró-Reitoria de Planejamento da Urca
Crato/ (88) 3102.1202

Elizângela Santos
Repórter

Mini-curso sobre banheiro seco

Um dos mini-cursos do evento será sobre banheiro seco, o qual terá como instrutor:

Diego Eduardo Melo dos Santos, permacultor desde de 2007, desenvolve trabalhos com
sistemas de filtros biológicos, banheiro seco, reuso de óleo de cozinha para
fabricação de produtos de limpeza, construções ecológicas. Atualmente é pesquisador
em extensão na unidade do Campus Experimental de Educação Ambiental e Ecológica de
Pacoti é membro atuante do Núcleo de Estudos e Práticas Permaculturais do Semiárido
- NEPPSA, onde desenvolve trabalhos na área em desenvolvimento permacultural.
Realiza trabalhos de implantação de banheiros secos na Comunidade de Sussuí -
Quixadá, há três anos. Graduando em Química pela Universidade Estadual do Ceará -
UECE.

Congresso news

1. O Instituto Agropolo confirma apoio a realização do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA. Após reunião na sede do Agropolos, contando com o Presidente do evento e o representante da ACEG, ficou acertada a participação do Instituto através da realização de oficinas sobre Tecflores e outra cujo tema ainda vai ser definido.

2. Você já imaginou o II Congresso Cearense de Agroecologia transmitido por videoconferência para o Estado do Ceará. Na próxima terça-feira, o prof. Joaquim Torres, presidente do evento, será recebido pelo secretário estadual de Ciência & Tecnologia para tratar do assunto. Entendimentos preliminares quanto a parte técnica já foram mantidos junto ao Instituto Centro de Ensino Tecnológico.

3. O II Congresso Cearense de Agroecologia será realizado na região metropolitana do Cariri, uma das mais importantes regiões do Estado do Ceará e onde existem experiências exitosas na área da Agroecologia. O evento será realizado na sede do Campus da UFC no Cariri (veja fotos).

Comissão organizadora visita instituições

A comissão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA,representada pelo prof. Joaquim Torres (Presidente do evento, juntamente com Luis Carlos e Pedro Henriques da ACEG,está visitando uma série de instituições, convidando-as para participar deste grande evento.

Na quinta-feira passada a visita foi a EMBRAPA AGROINDÚSTRIA, onde foram recebidos pelo chefe geral Vítor Hugo. Na oportunidade, o projeto do evento foi apresentado para a direção da empresa, a qual ficou de estudar a melhor forma de participação.

Nesta segunda-feira a visita foi ao CREA e a câmara técnica de Agronomia, onde foram recebidos pelo engenheiro José Maria Freire, Nicédio, Helena, entre outros colegas agrônomos, além de representantes da área ambiental.

Preparativos do II Congresso Cearense de Agroecologia

A Comisssão organizadora do II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA vem trabalhando em duas frentes na organização do evento: um grupo em Fortaleza e outro em Juazeiro do Norte. Com o objetivo de interiorizar as ações referentes ao segmento da Agroecologia é que foi escolhida a região do Cariri para a realização deste segundo evento.
Os eventos que acontecem em Fortaleza, como agora de 01 a 04 de julho a feira de Agroecologia na Expoece, a feira de agroecologia da gentilândia e outros mais, ficam restritos ao público da capital, muito embora saibamos que é de fundamental importância para a sensibilização do consumidor no tocante a filosofia da Agroecologia.
A realização do evento no interior, prestigia o agricultor familiar e o segmento da agroecologia.

PROGRAMAÇÃO Preliminar – 30 de maio de 2010
Agroecologia – rumo ao desenvolvimento sustentável
Quarta-feira, 10 de Novembro
8:00 – 17:00 horas
Mini-cursos:
1. Sistemas agroflorestais -
2. Economia solidária e consumo consciente - Ana Flávia Borges Badue, Instituto Kairós
3. Educação pro (ou do) campo – (org. Núcleo da RESAB)
4. Práticas agroecológicas como alternativa para o uso de agrotóxicos e queimadas – (org. URCA)
5. Desafios do processo de transição Agroecológica – Nicolas Fabré, SDA
6. Extrativismo sustentável – (org. Fundação Araripe)
7. Fundamentação para Projetos de Agricultura Sustentável: Dialógo entre Agroecologia e Antropologia (org. Articulador de Agroecologia Ematerce-Ibiapaba)
8. Astronomia agrícola – João Batista
9. Segurança e soberania Alimentar (org. KAS)
10. Banheiro seco – Diego Rede Permanece
Número de vagas: 50 cada mini-curso (confirmação até 30 de maio)

10:00 – 18:00 horas Inscrições e entrega de credenciais

18:00 horas Abertura do Congresso e momento artístico

18:30 horas Palestra de Abertura
Agroecologia – avanços e desafios de experiencias da transição agroecologica
Sebastião Pinheiro, , Rede Juquira Canil, RS
Marcos Antonio Bezerra Figueiredo – UFRPE
Ou Professor da UFPE (indicado por Coulbert)
Zé Artur – Agricultor experimentador de Nova Olinda

FEIRA AGROECOLÓGICA – Cine Video – Arte e Cultura

19:30 horas CONFRATERNIZAÇÃO/Coquetel de boas-vindas
Apresentação cultural

Quinta-feira, 11 de Novembro

8:30 – 10:00 CONFERÊNCIA 01 –
Agroecologia e mudanças climáticas no semiárido - resultados da ICID 18 e do Pacto pelo Semiárido

Eduardo Saiva, FUNCEME
Cristina Nascimento, ASA Brasil
Antonio (Toim), Irauçuba
10:00
Intervalo

10:30- 12:30
Auditório 1:
PRATICAS AGROECOLÒGICAS: Manejo sustentável agrosilvopastorial

– João Ambrósio
Auditório 2:
AGROECOLOGIA: A RELAÇAO SOCIAL DE GENERO DO CAMPO

- Emma Siliprandi
- Agricultora indicada pela ACB Auditório 3:
EDUCAÇÃO DO CAMPO ( MUDANÇA DE DIRETRIZES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO)
Gema Galgani, Residencia Agrária
Eliane Dayse Furtado, UFC
Auditório 4:
SEMINÁRIO:CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA DO CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO –
Moderadores: Adriana Galvão
Paulo Petersen
11:00 – 13:00
Apresentação de Pôster


12:30 – 14:00
A L M O Ç O (livre)


14:00 – 16:00



Auditório 1:

PRATICAS AGROECOLOGICAS -
Manejo de solos
Teogenes Senna, UFC
João Bosco de Oliveira - SDA
Josualdo Justino Alves - EMATERCE
Sebastião
Auditório 2:

ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO CAMPO - a questão agrária
Castro Junior, SDA
Dino Gomes da Costa Lagoa dos Cavalos, Russas
MST
Levi ou Amaro
Auditório 3:

EDUCAÇÃO DO CAMPO ( MUDANÇA DE DIRETRIZES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO)
Amaury Santos – Embrapa Tabuleiros Costeiros
RESAB Auditório 4:

SEMINÁRIO:CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA DO CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO –
Moderadores: Adriana Galvão
Paulo Petersen
16:00 – 16:15 Intervalo
16:15 – 18:15 Auditório 1:

PRATICAS AGROECOLOGICAS DE
ECONOMIA
Economia solidária

Isabel, UFC/Economia
Pedro Jorge, Esplar
Fátima Gondim, Rede Xique Xique

Auditório 2:
AGROECOLOGIA E SABERES TRADICIONAIS – Quilombolas
Omar Rocha, Anthropólogo e coordenador do Serviço Internacional, Recife
Prof. Joselina
Grupo de Valorização negra do Cariri

Representante da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas, Salgueiro/PE Auditório 3:

POLíTICAS PÙBLICAS para a AGROECOLOGIA
Maria José Alves de Freitas Oliveira, Emater-Ce
Francisco Roberto Caporal – ABA e DATER/SAF/MDA Auditório 4:
AGROECOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA: o perigo dos AGROTÓXICOS e TRANSGÊNICOS
Sebastião Pinheiro, Rede Juquira Canil, RS
Raquel Rigotto, UFC
José Júlio da Ponte - UFC
17:00 – 21:00
FEIRA AGROECOLÓGICA – Cine Video – Arte e Cultura



Sexta-feira, 12 de Novembro

8:30 – 10:00 CONFERÊNCIA 02

AGRICULTURA FAMILIAR SUSTENTÁVEL nos Biomas do Nordeste
Oportunidades e desafios da Sociobiodiversidade
Francisco Campello, GEF Caatinga
Valda, Bodega da Caatinga
Agricultor(a)

10:30 – 12:30



Auditório 1:
PRATICAS AGROECOLOGICAS DE
ECONOMIA -
Economia ecológica
Clóvis Calvalcante, Fundação Joaquim Nabuco
Auditório 2:
AGROECOLOGIA E SABERES TRADICIONAIS – Indigenas

Maria Amélia
INCRA (Amadeu)
Representante(s) de comunidades tradicionais
Auditório 3:
CAMPO-CIDADE:
Agricultura urbana e consumo sustentável
Auditório 4:
SEMINÁRIO:
CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA DO CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO –
(continuação e conclusão)
11:00 – 13:00 Apresentação de Pôster
12:30 A L M O Ç O
14:00 – 16:00 horas

Auditório 1:.
Oficinas – apresentações orais
Grupos de Agroecologia estudantis Auditório 2:
Oficinas – apresentações orais

Auditório 3:
Oficinas – apresentações orais Auditório 4:
Oficinas – apresentações orais
16:30 - 18:30 horas Plenária: (Tenda)

Apresentação das conclusões dos seminários
Encaminhamentos para a preparação do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia

Palestra de Encerramento – Maria Emília Pacheco e/ou Francisco Caporal

Sábado, 13 de novembro
7:00 – 17:00
horas 05 Visitas de Campo às comunidades:

- Casa Grande e Zé Artur/Zé Padre – Nova Olinda
- Assentamento Malhada, Crato
- Valentim, Crato
- Assentamento 10 de abril, Crato
- Macaúba, Barbalha
(organização ACB) 40-50 participantes

Agrotóxico!

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxico
do mundo. O balanço feito em 2008/2009, e
divulgado na primeira quinzena de fevereiro,
aponta o consumo de 700 milhões de litros
de veneno no País. O 3º Seminário Nacional
sobre Agrotóxicos, realizado em 2009, em Bra-
sília, apontou que a produção não agroecoló-
gica está sob influência de volumes elevados
de defensivos químicos, muito além do acei-
tável para que o consumo de alimentos não
represente ameaças à saúde.

Fonte: www.seculodiario.com
Brasil é o maior
consumidor de agrotóxico

Sobre agroecologia

A Agroecologia está se confirmando cada vez mais como estratégia para o desenvolvimento rural com sustentabilidade econômica, social e ambiental. Com base em diversas áreas do conhecimento estuda os processos de desenvolvimento a partir de um enfoque sistêmico, adotando o agroecossistema como unidade de análise na transição dos modelos convencionais de agricultura e de desenvolvimento rural para estilos de agricultura e de desenvolvimento rural sustentáveis.
Com base nesse entendimento as discussões sobre esse tema têm sido aprofundadas em espaços acadêmicos, buscando uma aproximação entre a teoria e a prática da agricultura familiar agroecológica. Seguindo esse intuito foi criado o Congresso Nacional de Agroecologia, hoje em sua 6ª. edição. Os Congressos até hoje têm oportunizado a reunião de profissionais, estudantes e agricultores de todo o país para intercambiar os conhecimentos, as experiências e promover deliberações e orientações para a ação da entidade e a construção do conhecimento da Agroecologia. Desde então tem avançado cada vez mais na sua concepção metodológica, construindo e articulando, com base nas reflexões coletivas, propostas para a sociedade brasileira. Em 2009 foi realizado o VI Congresso Brasileiro de Agroecologia, junto ao II Congresso Latino-Americano, em Curitiba, contando com 3.800 pessoas inscritas.
O primeiro Congresso Cearense de Agroecologia foi realizado de 12 a 14 de novembro de 2008, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici, contando com a participação de mais de 750 pessoas oficialmente inscritas, entre professores, pesquisadores, técnicos, estudantes universitários, sociedade civil organizada e agricultores.
O Congresso foi realizado numa ampla parceria entre o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, Fundação Konrad Adenauer, que coordena o projeto Agricultura Familiar Agroecologia e Mercado – AFAM,
Associação Científica de Estudos Agrários - ACEG, Associação Brasileira de Agroecologia – ABA, EMBRAPA Agroindústria Tropical, Grupo Agroecológico do Centro de Ciências Agrárias, Associação Brasileira de Agroecologia- ABA, Centro de Estudos do Trabalhador - CETRA, Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social - DED, ESPLAR – Centro de Pesquisa e Assessoria, Núcleo de Iniciativas Comunitárias e do Fórum Cearense pela Vida no Semi-Árido.
O apoio do Banco do Nordeste do Brasil foi fundamental na realização do Congresso, bem como da Pró-Reitoria de Extensão da UFC, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário - SDA do Governo do Estado do Ceará, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE da Prefeitura Municipal de Fortaleza, do Ministério de Desenvolvimento Agrário - MDA, através das suas secretarias da Agricultura Familiar e de Desenvolvimento Territorial, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará e do Instituto Agropolos do Ceará.
No evento todas as temáticas tiveram uma abordagem participativa, colocando em cada mesa um agricultor ou uma agricultora para contribuir no tema com as suas experiências práticas. Também participaram cerca 200 agricultores de todo o estado do Ceará, fato que possibilitou o intercâmbio com pesquisadores, docentes e estudantes, consolidando os saberes e práticas a partir da reflexão dos temas discutidos.
A programação contou com palestras, conferências, painéis paralelos, seminário de sistematização de experiências, apresentação de trabalhos técnicos científicos de forma oral, bem como em forma de pôsteres de outros 117 trabalhos científicos recebidos de colaboradores de seis estados.
Antes da abertura oficial do Congresso foram ministrados três mini-cursos.
Na noite do segundo dia ocorreu cortejo ecológico, com apresentação teatral e feira agroecológica.
O evento mostrou a demanda de consolidar a Agroecologia como ciência dentro da Universidade e de avançar na construção participativa do conhecimento agroecológico.

Dessa forma, no encerramento do I Congresso Cearense de Agroecologia foi confirmado para novembro de 2010 o II Congresso Cearense de Agroecologia a ser realizado no Campus da Universidade Federal do Ceará no Cariri.
Portanto a Associação Científica de Estudos Agrários – ACEG propõe ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará - UFC/CCA e os seus parceiros, a Fundação Konrad Adenauer – Projeto Agroecologia Familiar, Agroecologia e Mercado - AFAM, à EMBRAPA Agroindústria Tropical e à EMATERCE a realização do II Congresso Cearense de Agroecologia, com o tema “Agroecologia, Clima e Sustentabilidade no Semiárido”, tendo como objetivo avançar nos processos de pesquisa e extensão rural, em estados avançados nas outras regiões do País. Entende-se que desta forma pode ser incentivado o intercâmbio cientifico sobre estratégias de desenvolvimento rural sustentável, trazendo estas discussões para o Ceará e aos estados vizinhos no Nordeste.
O II Congresso Cearense de Agroecologia tem como objetivo contribuir para a construção de conhecimentos científicos e práticas agroecológicos, abordando aspectos sociais, ambientais e econômicos, e incentivar a pesquisa cientifica e a extensão rural, diante de questões como a mudança climática e as conseqüências para a agricultura familiar no Estado do Ceará.

Práticas Agroecológicas: Calda bordaleza

1.1- Calda Bordalesa
A calda bordalesa é uma mistura de fitoprotetores e
preparada à base de cal virgem e sulfato de cobre.
Foi usada pela primeira vez por volta de 1882 na França,
para controlar uma doença da videira. Os agricultores da região
de Bordeaux pulverizavam as suas parreiras com água de cal
para controlar as doenças de suas plantas e constataram que o
controle era mais eficiente quando a água de cal era preparada
em vasilhas de cobre. A preparação foi descrita pela primeira vez
em 1885, por Millardet em colaboração com Gayon, professor de
química em Bordeaux.
Tem diversos tipos de ação, servindo como:
Fungicida e bactericida: aplicada de forma preventiva
contra algumas doenças nas culturas da batata, tomate,
cebola, alho, moranguinho e outras hortaliças.
Repelente: contra alguns insetos como burrinho da
batata, pulga do fumo, cigarrinhas.
Tratamento de inverno em macieira, pessegueiro,
videira.
Fórmula para aplicação em plantas com folhas:
(ex: batata, tomate, feijão, cebola, alho, moranguinho)
• 1,0 Kg de sulfato de cobre
• 1,0 Kg de cal virgem
• 2,0 l de leite desnatado
• 88,0 l de água
_________
Embrapa Clima Temperado
Endereço: BR 392 km 78
Caixa Postal 403 - Pelotas, RS

PROGRAMAÇÃO Preliminar – 30 de abril de 2010

Tema: Agroecologia – rumo ao desenvolvimento sustentável
Quarta-feira, 10 de Novembro
Mini-cursos: 8:00 – 17:00 horas


1. Sistemas agroflorestais;
2. Economia solidária e consumo consciente - Ana Flávia Borges Badue, Instituto Kairós
3. Educação pro (ou do) campo – (org. Núcleo da RESAB)
4. Práticas agroecológicas como alternativa para o uso de agrotóxicos e queimadas – (org. URCA)
5. Desafios do processo de transição Agroecológica – Nicolas Fabré, SDA
6. Extrativismo sustentável – (org. Fundação Araripe)
7. Fundamentação para Projetos de Agricultura Sustentável: Dialógo entre Agroecologia e Antropologia (org. Articulador de Agroecologia Ematerce-Ibiapaba)
8. Segurança e soberania Alimentar (org. KAS)
Número de vagas: 50 cada mini-curso

Palestra de Abertura
Agroecologia – avanços e desafios de experiências da transição agroecologica
Sebastião Pinheiro, , Rede Juquira Canil, RS
Marcos Antonio Bezerra Figueiredo – UFRPE
Ou Professor da UFPE (indicado por Coulbert)
Zé Artur – Agricultor experimentador de Nova Olinda

será postado posteriormente restante da progamação

Mudanças climáticas e impactos ambientais’

Realizado com muito sucesso no campus da UFC no Cariri, o seminário sobre "Mudanças climáticas e impactos ambientais".O seminário teve como objetivo o Lançamento da revista “Os desafios para a conservação das florestas tropicais” e o lançamento do II Congresso Cearense de Agroecologia, que será realizado em Juazeiro do Norte de 10 a 12 de novembro do presente ano.

Estiveram presentes: Professores, secretários municipais, estudantes,
organizações da sociedade civil e da agricultura familiar. Os palestrantes foram:
Francisco Campello, Engenheiro florestal e assessor técnico do Projeto Conservação e Uso Sustentável da Caatinga – Ministério do Meio Ambiente/IBAMA e GEF Caatinga/PNUD, Pernambuco e William Brito Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBAMA
APA do Araripe.

No período da tarde a comissão organizadora do congresso realizou o check list da programação do evento, contando com estudantes do curso de Agronomia de Fortaleza.

Os desafios para a conservação das florestas tropicais – Lançamento da revista e palestra com o engenheiro florestal Francisco Campello. Dia 30 de abr

Informação para imprensa
Fundação Konrad Adenauer
Av. Dom Luís 176, Edf. Mercury – 60160-230 Fortaleza • Ceará




LABORATÓRIO AMBIENTAL PARA ESTUDANTES DE JORNALISMO
Fundação Konrad Adenauer lança revista e
promove debate sobre mudanças climáticas

19. abril 2010
A rica diversidade da Floresta Nacional Araripe foi o cenário de pautas para a revista Os desafios para a conservação das florestas tropicais, que será lançada no próximo dia 30 de abril, às 9h30min, no auditório do Campus da UFC no Cariri. A publicação, editada pela Fundação Konrad Adenauer, reúne reportagens de estudantes de Jornalismo dos Estados do Ceará, Pernambuco e Piauí sobre a Floresta Nacional do Araripe (Flona do Araripe). Eles participaram do Laboratório Ambiental para Estudantes de Jornalismo, em setembro de 2009, na Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri, em Juazeiro do Norte. As matérias foram selecionadas em concurso e os três primeiros colocados receberão diplomas de reconhecimento e publicações.

Após a solenidade, haverá palestra do engenheiro florestal Francisco Campello, assessor técnico do Projeto Conservação e Uso Sustentável da Caatinga MMA/IBAMA - GEF Caatinga/PNUD, sobre o tema ‘Mudanças climáticas e impactos ambientais’. O evento é uma realização da Fundação Konrad Adenauer e do campus da UFC no Cariri e faz parte dos preparativos para o II CONGRESSO CEARENSE DE AGROECOLOGIA. A participação é aberta aos interessados no tema.

A revista reúne 17 textos escritos pelos estudantes, que também fizeram as fotografias, distribuídos em 63 páginas. As três melhores reportagens indicadas para reconhecimento do concurso foram: ‘Tradição e natureza em harmonia na região do Araripe’, da estudante Júlia Arraes de Alencar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); a segunda, ‘Pequi: a esperança sem sair de casa’, de Raíssa Ebrahim dos Santos, também da UFPE, e, a terceira reportagem, ‘Os frutos que o babaçu rende’, de Marcos Antônio Rocha Montenegro Júnior, da Faculdade 7 de Setembro, de Fortaleza.

O Laboratório Ambiental para Estudantes de Jornalismo foi uma promoção conjunta da Fundação Konrad Adenauer e da Universidade Federal do Ceará, em parceria com o Projeto Conservação e Uso Sustentável da Caatinga (Projeto GEF – Caatinga), escritório em Recife, e com a Fundação Araripe, com sede no Crato. A publicação está disponível gratuitamente no site www.sustentavel.inf.br e no escritório da Fundação Konrad Adenauer (Av. Dom Luís, 176 – mezanino – Aldeota.)
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Os desafios para a conservação das florestas tropicais – Lançamento da revista e palestra com o engenheiro florestal Francisco Campello. Dia 30 de abril de 2010, sexta-feira, às 9h00min, Campus da UFC Cariri.

Novidades!

* Por ocasião de mais uma reunião de trabalho da comissão organizadora do II Congresso Cearense de Agroecologia realizada no dia 13 de abril de 2010 no auditório do campus da UFC no Cariri, foram aprovados os seguintes mini-cursos:
1. Agroecologia; (ACB)
2. Economia solidária; (UFC)
3. Educação pro campo; (Núcleo da Resab)
4. Revolução verde: Uso de agrotóxicos e queimadas. (URCA)
5. Extrativismo (Fundação Araripe)

* Workshop dia 30

Ocorrerá no dia 30 de abril no auditório do campus da UFC no Cariri, um workshop que faz parte dos preparativos do II Congresso Cearense de Agroecologia. A programação constará de:
- Café da manhã;
- Palestra de Francisco Campelo sobre Mudanças climáticas e impactos ambientais
- lançamento da publicação sobre Florestas Tropicais
- almoço para agricultores
- reunião de trabalho para o IICCA

* Informamos que a comissão de editoração planeja lançar livro com trabalhos do congresso.

"A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo."
Peter Drucker

Reunião da comissão de articulação com os produtores coordenação ACB

Ocorreu no dia 07 de abril na cidade do Crato a reunião da comissão de articulação com os produtores a cargo da ACB. Dentre os pontos abordados foram mencionados:
1. Realização de visitas técnicas a 10 localidades;
2. Realização de 05 mini-cursos (Agroflorestação; Economia solidária e consumo consciente; Educação no campo; Uso de agrotóxicos e queimadas; Vantagens e desvantagens da Agroecologia.
3. Segundo foi colocado na reunião, a preferência em opção de programação do evento pelos agricultores é pelas visitas.

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Informações repassadas pela Profa. Edilza (UFC Campus Cariri)
foto: vista da cidade de Juazeiro do Norte (by: jtorres)